Precisamos lutar por
políticas públicas de educação que possam atender as
crianças,jovens e adultos,em suas comunidades rurais. Porque os
filhos(as) dos(as) trabalhadoras rurais não podem ter acesso á uma
educação de qualidade, de modo a lhe proporcionar condições de
vida e sobrevivência digna no campo. Falar de educação do campo
traz á reflexão diversos elementos da realidade de vida e produção
dos trabalhadores (as) rurais. Se bem pararmos para pensar, educação
não se resume ao simples fato de ler,escrever e contar, mais também
diz respeito á cultura,as formas de produzir,aos saberes próprio do
povo,repassados por diversas gerações. É bem verdade que a
educação do campo tem se caracterizado como um espaço de
precariedade por descasos dos governos, especialmente pela
ineficiência das políticas publicas junto ás comunidades rurais.
Essa situação tem repercutido na realidade social das famílias
campesinas, na ausência de estradas apropriadas para o escoamento da
produção; falta de atendimento adequado á saúde,na falta de
assistência técnica, pouco acesso dos jovens rurais á educação
básica e superior de qualidade (universidades) entre outras. Quanto
aos sujeitos que compõem esta realidade social, nos deparamos com
uma infância,adolescência e juventude,desorientada frente aos
desafios e incertezas do futuro. Nesse contexto,as famílias tem
procurado resistir na terra. Mas ,a falta de condições
dignas,necessárias a sobrevivência e de escolas que proporcionem
uma educação de qualidade e que valorize o campo e sua cultura,tem
dificultando a escolha entre permanecer ou não no campo. A educação
do campo precisa ser um importante instrumento para a formação de
profissionais que possam proporcionar melhor qualidade de vida aos
trabalhadores(as),e inovações tecnológicas para a zona rural,de
modo a agregar valor a produção como bem se vê no campo inovaram:
no maquinário ,no aumento da produção de grãos,nos
agrotóxicos,alterações de genes das sementes para exportação em
larga escala. Mas os que tem usufruído desses avanços são
pequenos grupos de latifundiários,empresários,banqueiros e
políticos. Enquanto os trabalhadores (as) rurais é negado o
acesso á terra para sobreviver e garantir o sustento de suas
famílias e da sociedade como um todo. Por isso temos que estar se
organizando junto aos movimentos sociais para cobrar de nossos
governantes em ambitos municipal, estadual, e nacional na luta para
inserir os filhos dos trabalhadores (as) do campo em toda educação
básica (educação infantil,fundamental,médio) e nas universidades
públicas brasileiras,de graduações e pós-graduações,uma vez que
,o campo também necessite de diversos profissionais qualificados
para atuarem nessa realidade. Por fim temos que lutar não por
qualquer escola. A educação que temos não é que queremos, não
nós interessa a escola que repasse um conhecimento de contexto
urbano, este movimento deve buscar uma escola voltada para as lutas
das populações do campo, de modo a formar futuros profissionais que
tenham uma identidade com as demandas rurais.
(Texto: Secretaria.de Ass.social-FETAEMA)
Por: Juscelino Barbosa-grupo de comunicadores da Assema.
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