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segunda-feira, 15 de abril de 2013

A EDUCAÇÃO QUE TEMOS NÃO É A EDUCAÇÃO QUE QUEREMOS..




Precisamos lutar por políticas públicas de educação que possam atender as crianças,jovens e adultos,em suas comunidades rurais. Porque os filhos(as) dos(as) trabalhadoras rurais não podem ter acesso á uma educação de qualidade, de modo a lhe proporcionar condições de vida e sobrevivência digna no campo. Falar de educação do campo traz á reflexão diversos elementos da realidade de vida e produção dos trabalhadores (as) rurais. Se bem pararmos para pensar, educação não se resume ao simples fato de ler,escrever e contar, mais também diz respeito á cultura,as formas de produzir,aos saberes próprio do povo,repassados por diversas gerações. É bem verdade que a educação do campo tem se caracterizado como um espaço de precariedade por descasos dos governos, especialmente pela ineficiência das políticas publicas junto ás comunidades rurais. Essa situação tem repercutido na realidade social das famílias campesinas, na ausência de estradas apropriadas para o escoamento da produção; falta de atendimento adequado á saúde,na falta de assistência técnica, pouco acesso dos jovens rurais á educação básica e superior de qualidade (universidades) entre outras. Quanto aos sujeitos que compõem esta realidade social, nos deparamos com uma infância,adolescência e juventude,desorientada frente aos desafios e incertezas do futuro. Nesse contexto,as famílias tem procurado resistir na terra. Mas ,a falta de condições dignas,necessárias a sobrevivência e de escolas que proporcionem uma educação de qualidade e que valorize o campo e sua cultura,tem dificultando a escolha entre permanecer ou não no campo. A educação do campo precisa ser um importante instrumento para a formação de profissionais que possam proporcionar melhor qualidade de vida aos trabalhadores(as),e inovações tecnológicas para a zona rural,de modo a agregar valor a produção como bem se vê no campo inovaram: no maquinário ,no aumento da produção de grãos,nos agrotóxicos,alterações de genes das sementes para exportação em larga escala. Mas os que tem usufruído desses avanços são pequenos grupos de latifundiários,empresários,banqueiros e políticos. Enquanto os trabalhadores (as) rurais é negado o acesso á terra para sobreviver e garantir o sustento de suas famílias e da sociedade como um todo. Por isso temos que estar se organizando junto aos movimentos sociais para cobrar de nossos governantes em ambitos municipal, estadual, e nacional na luta para inserir os filhos dos trabalhadores (as) do campo em toda educação básica (educação infantil,fundamental,médio) e nas universidades públicas brasileiras,de graduações e pós-graduações,uma vez que ,o campo também necessite de diversos profissionais qualificados para atuarem nessa realidade. Por fim temos que lutar não por qualquer escola. A educação que temos não é que queremos, não nós interessa a escola que repasse um conhecimento de contexto urbano, este movimento deve buscar uma escola voltada para as lutas das populações do campo, de modo a formar futuros profissionais que tenham uma identidade com as demandas rurais.

(Texto: Secretaria.de Ass.social-FETAEMA)

Por: Juscelino Barbosa-grupo de comunicadores da Assema.




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